quinta-feira, maio 19, 2005

A Fotografia como objecto é banal

A fotografia como objecto é banal. Simples imagem aposta em suportes diversos, vidro, chapa metálica, papel, ecrã de computador... processos mecânicos mais ou menos elaborados, mas sempre banais. Banais porque repetidos e repetíveis, banais porque significam aquilo que já toda a gente está à espera – uma fotografia! Contudo, a ligação entre a fotografia e quem fotografou e/ou manipulou, é tudo menos banal. Porque aí é memória e cada memória é singular, única e irrepetível. Nunca dois seres poderão partilhar uma única memória. Mesmo que um momento seja vivido pelos dois, cada um criará uma memória própria do seu momento. Há formas de divulgar memórias, mas os estímulos dos objectos banais/memórias dos objectos, agem sempre de uma maneira diferente tendo em conta cada um dos intervenientes da comunicação – o que mostra a imagem e o que permite que a imagem seja mostrada e se transforme em imagem/memória para os outros. A memória, então nunca será banal. Sempre será singular

1 Comments:

At 4:11 da manhã, Anonymous Anónimo said...

estava aki a fazer um trabalho de fotografia k tenho de entregar amanhã,e os seus textos chamaram a minha atenção.obrigado por essa definição do banal...não sei se era sua intenção,ou se se apercebeu mas a sua definição de banal,vai muito pra além da fotografia...acho k devemos absorver tudo o k nos toque,seja bom ou mau,e depois canalizar...no inicio desta noite k pra mtos já não o é,o k absorvi dos seus textos,foi devéras enriquecedor...um abraço,renato.

 

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